Como é difícil!

  Uma das muitas novas lições que tenho aprendido é a de amar o próximo como eu me amo. Já parou para pensar como é difícil limpar a mente de opiniões formadas e sedimentadas, desculpar escorregadas, e se colocar no lugar do outro sem julgamentos? Digo isso porque o ser humano é muito visual e bastam alguns segundos e a primeira impressão já é construída, e normalmente é a que fica.

 Minha mãe sempre foi um grande exemplo de amor ao próximo, tanto por coisas que aconteceram em sua vida quanto por ações demonstradas no dia a dia. Eu sempre falei para ela “Mãe, você deixa com que as pessoas te passem a perna.” ou até “Mãe, você tem que ser mais dura com as pessoas, se não elas passam por cima.”. O que eu nunca entendi era que o problema não estava nela, mas sim nos outros.

 Quando você é bom e continua sendo bom com alguém mesmo sendo enganado ou maltratado, o problema não está em você, mas no outro. A partir do momento que nos fechamos por medo de sairmos machucados ou por querer sair por cima, somos nós quem perdemos. Quando nos fechamos endurecemos nosso coração, criamos barreiras e com o tempo nada as ultrapassa; até mesmos os bons sentimentos deixam de nos tocar.

 Aprender é difícil e colocar na prática mais ainda, mas espalhar amor e empatia é sempre bom. Guarde e proteja o coração, mas não deixe de viver e criar relações interpessoais para isso. 

Muitas vezes uma mão amiga estendida é a única coisa que o outro precisa.